O Tao do Coaching
- Marcelo Andrade
- 24 de out. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 24 de out. de 2021
O Tao do Coaching, apenas uma semente.
Uma semente carrega em si o potencial de vir a ser. É como um código de transformações onde todos os nutrientes alimentam o potencial da árvore que um dia ela virá a ser.

Em pouco tempo, essa semente inicia sua primeira explosão e rompe a terra para cima, lançando galhos e folhas, e para baixo, aprofundando suas raízes.
Na proposta de aprendizagem oferecida pelo Tao do Coaching, trabalhamos princípios, valores e juízos como raízes do viver. Os compromissos com o mundo são como o tronco que se ergue e interage com o meio e, por fim, desafios e conquistas que são flores e frutos.
Assim como as raízes se aprofundam na terra, a nossa estrutura existencial é possível por meio da corporalidade. Sem essa estrutura, não seria viável interagir com o mundo da maneira como ocorre.
A semente lança o tronco, que naturalmente busca a luz. Comparamos a luz ao conhecimento, em contraposição às trevas. Assim, podemos dizer que, quando aprendemos, estamos iluminando um território antes obscuro. Este então é o momento do caminhar, da aprendizagem natural, em que a semente encontra seu espaço no mundo para se tornar uma árvore. Esse caminhar em busca da aprendizagem vai moldar o tronco da árvore.
Agora, a árvore se faz presente, torna-se um testemunho de tudo que a cerca, dialogando com o mundo. Esse é o momento da linguagem, a consciência específica da sobrevivência da árvore em meio à floresta, ou ainda - sob a ótica do TAO do coaching - o momento, no ser humano, do despertar em si mesmo. A consciência em relação ao mundo que o cerca. No TAO do coaching é chamado: O germinar do observador, é o momento em que a consciência se expressa por meio da linguagem.
Enfim, objetivos são alcançados, flores são lançadas ao mundo. Aroma, beleza e sedução se revelam, e a árvore se perpetua pelos frutos que, lançados ao solo, se tornam possibilidades inéditas de permanência.
Diante de tantos ciclos e transformações, é aquilo que carregamos, nossos compromissos com o mundo, que oferecerão a permanência necessária para que a vida se renove em nós a cada sopro. Desfrutamos, então, das emoções do viver e do conviver. Chega o momento do novo, de se lançar, de se renovar, de deixar vir!
Assim, falando do TAO nos princípios do I Ching, expressamos o primeiro movimento do coaching ontológico: a coerência entre corporalidade, emoção e linguagem. Ou por que não dizer entre raiz, tronco e flores, ou entre história, presença e porvir; entre deixar ir, presenciar e deixar vir, ou simplesmente entre terra, consciência e céu.
Bem vindos ao TAO do coaching!
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